Revisiting the problem of satisfaction conditions and the indispensability of i-desire
Revisitando o problema das condições de satisfação e a indispensabilidade do i-desire
Abstract
Gregory Currie has argued for the indispensability of i-desires – a kind of imaginative counterpart of desires – by drawing a distinction between the satisfaction conditions of the desire-like states involved in our emotional responses to tragedies and those of genuine desires. Nevertheless, Fiora Salis has recently shown that the same sort of distinction can also be found in nonfictional cases and has proposed a solution to the issue of satisfaction conditions that dispenses with i-desires. In this paper, I refute Salis’s stance and argue for the indispensability of i-desires. For this aim to be achieved, I first argue that the distinction between the satisfaction conditions of i-desires and those of desires can be given a different explanation, and that in this case, the same sort of distinction cannot arise in nonfictional cases; Secondly, I argue that we cannot make sense of the conflict between our desire-like states triggered by fictions and our background desires, and therefore i-desires should be introduced to avoid this conflict.
Gregory Currie defendeu a indispensabilidade dos i-desejos – um tipo de contraponto imaginativo dos desejos – ao distinguir entre as condições de satisfação dos estados semelhantes ao desejo envolvidos em nossas reações emocionais às tragédias e entre as mesmas com relação a desejos autênticos. No entanto, Fiora Salis mostrou recentemente que o mesmo tipo de distinção também pode ser encontrado em casos não ficcionais e propôs uma solução para a questão das condições de satisfação que dispensam i-desejos. Neste artigo, contesto a posição de Salis e argumento a favor da indispensabilidade dos i-desejos.Para que esse objetivo seja alcançado, argumento primeiramente que a distinção entre as condições de satisfação dos i-desejos e as dos desejos em si pode receber uma explicação diferente e que, nesse caso, o mesmo tipo de distinção não pode surgir em casos não ficcionais; Em segundo lugar, argumento que não podemos dar sentido ao conflito entre nossos estados semelhantes ao desejo desencadeados por ficções e nossos desejos de fundo e, portanto, os i-desejos deveriam ser apresentados para evitar esse conflito
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